Conheça as transformações que a pandemia trouxe para a indústria automotiva

Em nosso blog, comentamos quais são os principais impactos da pandemia do coronavírus na indústria automotiva. Confira agora.

O isolamento social obrigatório em várias cidades do Brasil e do mundo transformou bruscamente rotinas de trabalho e perspectivas de mercado. E a indústria automotiva não ficou de fora. 

O segmento estava justamente se recuperando de quedas anteriores quando a covid-19 tornou-se uma pandemia. 

Diversas fábricas tiveram que suspender suas atividades por meses com foco no bem-estar de seus colaboradores e da sociedade em geral.

Apesar dos engenheiros e líderes da área estarem acostumados com oscilações no mercado brasileiro, a nova crise mostrou-se diferente dos cenários anteriores, reduzindo o faturamento e o volume de produção de forma muito mais ágil e brusca.

A indústria automotiva precisou se adaptar a novos processos rapidamente para manter a cadeia de suprimentos, o que ainda representa um grande desafio.

Empresas traçaram planos de contingência com redução de gastos, trabalho remoto para toda a área administrativa e um planejamento sólido para a reabertura das fábricas nas datas liberadas pelo governo.

Em meio a todas essas dificuldades, a boa notícia é que o mercado brasileiro ainda é considerado promissor no sentido de expansão, o que faz com que diversas montadoras e fornecedores continuem investindo em uma retomada gradual e saudável.

Para ajudar você em seu próprio planejamento, reunimos mudanças que farão parte do dia a dia desse setor: seja momentaneamente ou pelos próximos anos.

Os novos turnos na indústria automotiva

Diversas montadoras e fornecedores de autopeças já retornaram sua operação, porém todas com planos de rotatividade entre os colaboradores.

A Cummings, por exemplo, voltou com 50% de sua produtividade, dividindo a fábrica em dois turnos, com turma A indo para o trabalho em determinados dias e a turma B suprindo o resto da semana.

Dessa forma, é possível reduzir custos e garantir maior segurança ao colaborador. Dependendo de como for a demanda por veículos nos meses seguintes, é possível que a nova dinâmica se estenda até o fim do ano.

A ascensão do trabalho remoto no setor administrativo

Assim como em outros segmentos, o mercado automotivo também adotou o trabalho remoto como solução à crise para os setores administrativos e lideranças.

De acordo com a pesquisa Termômetro Automotivo, realizada em abril pela Automotive Business, 77,7% dos entrevistados afirmaram que a empresa em que trabalham implementou o home office. 

O mesmo levantamento ainda aponta que 51,3% dos entrevistados concorda que a manutenção do trabalho remoto será uma das principais heranças da pandemia. Esses dados confirmam que o caminho está traçado para a tecnologia no mercado empresarial como um todo. 

A transformação digital e a nova mobilidade

A implementação do home office está ligada diretamente a outras transformações, principalmente no campo digital

Com funcionários trabalhando remotamente e a necessidade do distanciamento social, as portas foram abertas para a inserção da tecnologia em velhos hábitos, como reuniões presenciais. 

Os encontros presenciais tiveram que ser substituídos por calls ou videoconferências, realizadas por meio de plataformas como o Skype, Teams ou o Zoom. Dessa forma, se tornaram mais dinâmicos e práticos para todos os participantes. 

Esse também possivelmente é o caminho para que a indústria automotiva no geral comece a automatizar processos e faça com que a transformação digital seja incluída na cultura de muitas empresas

Mesmo antes da pandemia, já se discutia transformações e um processo de disrupção na mobilidade causadas pelo avanço do digital. 

Com o isolamento social e o aumento do trabalho remoto, é possível que essa perspectiva tenha mudado de forma ainda mais significativa.

Por fim, com um novo impulso para investimento em inovação, o Brasil também pode finalmente alcançar a sonhada competitividade em relação a outros mercados no futuro.

Possível nacionalização das peças 

Outro possível impacto é a nacionalização das peças fornecidas para a indústria automotiva. 

Antes, algumas empresas alegavam que optar por peças ou componentes nacionais encarecia o produto final. De acordo com as mesmas, algumas importações ofereciam um custo-benefício mais estratégico.

Mas, graças a alta do dólar e do aumento nos fretes internacionais, agora o mercado deve voltar-se para produtos que possuam fabricação brasileira, como o aço. É uma grande oportunidade para alavancar esse nicho da indústria.

Maior união e senso de comunidade na indústria automotiva

A pandemia também fez com que montadoras e fornecedores tivessem que colaborar mais uns com os outros para garantir a passagem segura pela crise.

Não apenas no segmento automotivo, empresas uniram-se para criar um benchmarking de boas práticas e para discutir quais caminhos seguir.

Muitos líderes também contribuíram participando de conferências e lives com dicas práticas para o setor.

Esse trabalho em rede acaba criando uma maior conexão em toda a cadeia e um senso de comunidade que antes era deixado de lado.

Em geral, os caminhos para a recuperação serão graduais, mas a colaboração, a estratégia e a flexibilidade irão garantir a luz no fim do túnel.

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A Metagal, líder no mercado de espelhos retrovisores e no desenvolvimento de câmeras para monitoramento veicular, é um exemplo da constante busca por inovação. Há mais de 50 anos no setor, a empresa investe pesado em pesquisas, capacitação de seus profissionais e novas tecnologias.

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