Conheça os níveis de automação dos veículos

Conheça os níveis de automação dos veículos

A definição de “carro autônomo” é variável, já que existem diferentes níveis de automação

Cada nível possui suas próprias características de acordo com a escala formulada pela SAE (Society of Automotive Engineers).

Essa classificação vai de zero a cinco, de acordo com o grau de tecnologia presente no modelo e de quão independente o sistema é. Abaixo, você entende melhor a divisão:

 

Níveis de automação e suas características

Nível 0: sem automação

Nessa fase, os veículos são totalmente dependentes dos humanos para qualquer ação ou resposta. É o caso da maioria dos modelos no mundo.

Nível 1: sistema auxiliar 

No primeiro nível, o motorista conta apenas com tecnologias auxiliares, como controle de velocidade ou aceleração. Ele ainda deve manter-se no domínio do carro o tempo todo.

Tais sistemas são comuns desde a década de 1980, inclusive no Brasil.

Nível 2: sistemas simultâneos

Aqui, o veículo possui ao menos dois sistemas de auxílio que funcionam paralelamente.  Um que controla a velocidade e outro que controla o volante, por exemplo. Os recursos variam em termos de modernidade, mas são cada vez mais comuns. 

Todas as ações precisam ser iniciadas pelo motorista, que deve estar pronto para assumir total controle a qualquer momento.

Nível 3: modelos semiautônomos

Nesta fase o carro assume todas as funções da direção simultaneamente, como frenagem, aceleração e volante durante certas partes da viagem.

O terceiro patamar dos níveis de automação requer sensores, hardware e softwares mais sofisticados.

O motorista já não precisa monitorar a direção, mas deve estar preparado pois o sistema pode exigir ações dele.

Nível 4: autônomo com interferência

O condutor já pode entregar todas as tarefas da direção ao próprio veículo por todo o trajeto. Há controvérsias sobre a necessidade de assumir o controle em casos de emergência. 

Algumas empresas acreditam que o motorista deve assumir em casos de emergência, e outras (como a Google) afirmam que a tomada de controle por parte do condutor pode ser perigosa.

De qualquer maneira, os modelos nessa fase devem manter o volante e os pedais. As montadoras estimam que o nível quatro será comercializado até 2025. 

Nível 5: completamente autônomo 

No mais avançado entre os níveis de automação, o passageiro apenas informa seu destino. O veículo assume o domínio em todos os momentos.

Pedais e volantes perdem lugar, e comandos são transmitidos por voz ou por botões em realizados em smartphones. O motorista pode realizar o trajeto assistindo filmes, conversando ou lendo.

O veículo completamente autônomo também não possui restrições geográficas, podendo atravessar diferentes ambientes graças aos seus modernos dispositivos.

Essa tecnologia ainda não tem previsão para ser completamente desenvolvida ou comercializada. O mercado estima que não teremos modelos nível cinco pelos próximos 15 anos.

 

Mudanças no transporte conforme os níveis de automação

Os veículos autônomos recebem cada vez mais investimentos: montadoras, empresas de tecnologia e mesmo gigantes como a Amazon já dedicam recursos a pesquisas para seu desenvolvimento.

Nos próximos anos, a mobilidade que conhecemos deve ser transformada com a sua presença, trazendo mais independência e uma gama de novas possibilidades.

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A Metagal, líder no mercado de espelhos retrovisores e no desenvolvimento de câmeras para monitoramento veicular, é um exemplo da constante busca por inovação. Há mais de 50 anos no setor, a empresa investe pesado em pesquisas, capacitação de seus profissionais e novas tecnologias.

 

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