Alta do combustível: como o preço da gasolina impacta o mercado automotivo?
Entre tantos desafios e dificuldades, o brasileiro vem enfrentando uma série de obstáculos no quesito político e econômico. E, em 2021, a alta do combustível se tornou um problema sério.
O preço da gasolina, que não para de crescer desde o início do ano, implica em várias consequências.
Além de afetar o bolso do motorista, que chega a gastar mais de R$7 pelo litro em algumas regiões do país, também muda as tendências do mercado automotivo e o comportamento dos condutores. E acompanhar essas transformações é importante para entender como, exatamente, suprir as necessidades desse público.
É por isso que, hoje, vamos entender um pouco mais sobre os impactos desse fator no setor e por que a gasolina está tão cara.
O que influencia no preço da gasolina?
Além da indignação da população, existe uma dúvida muito comum entre as pessoas: por que o preço da gasolina está tão alto? E para responder essa questão, é necessário levar em consideração dois elementos principais: a economia e a política do Brasil.
Não é novidade para ninguém que o real segue em uma onda constante de desvalorização em relação ao dólar. Isso interfere no preço de uma série de produtos, e a alta do combustível possui uma conexão intensa com esse assunto.
Afinal, o petróleo é vendido em dólar. E mesmo já obtendo valores acima do atual, nunca interferiu tão fortemente no bolso do consumidor. Ou seja, o câmbio é fator de grande destaque.
Além disso, a atual incerteza política contribui para a depreciação da moeda brasileira. Ninguém quer investir em um país que apresenta instabilidade.
E como a alta do combustível interfere no comportamento do consumidor?
De acordo com dados divulgados pelo Índice de Preços Ticket Log (IPTL), a última vez em que o preço da gasolina ficou abaixo de R$6 foi em abril. Desde então, até novembro, foram observadas sete altas consecutivas em seu custo.
Levantamentos do portal G1 também indicam que, em 2021, o litro da gasolina subiu 73% — só em novembro, esse número chegou aos 21%, e várias cidades se depararam com o altíssimo valor de R$8 —, muito mais do que os 6,90% da inflação.
E é claro que todas essas mudanças influenciaram no comportamento do motorista e nas tendências do mercado automotivo. A alta do combustível interfere em muito mais questões do que imaginamos!
Agora, por exemplo, as pessoas estão preferindo investir em motocicletas ao invés de carros. A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) vem absorvendo a produção para acompanhar esse aumento de vendas que, até o final do ano, deve chegar a 23%.
Além disso, especialistas da InfoMoney relataram um aumento de 40,2% na venda de veículos movidos a diesel e 90% de carros elétricos e/ou híbridos.
E outros segmentos automobilísticos também já estão se movimentando para acompanhar essa transformação. A Mercedes, por exemplo, anunciou recentemente a produção de ônibus urbanos elétricos, que devem começar a circular já no início de 2022.
O mercado automotivo está se adaptando para sobreviver
Atualmente, as pessoas dependem fortemente das inovações do mercado automotivo. É por isso que empresas do segmento se esforçam constantemente para atender às necessidades da população. E aquelas que não o fazem, se tornam obsoletas.
Sendo assim, é preciso entender que a alta do combustível e o preço elevado da gasolina possuem efeitos muito mais complexos e intensos do que pensamos.
Diante desse cenário, investir em pesquisas para entender mais sobre essas adaptações é indispensável para não ficar para trás e propor uma solução a quem mais importa: os consumidores.
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A Metagal, líder no mercado de espelhos retrovisores, sistemas de retrovisão e no desenvolvimento de câmeras para monitoramento veicular, é um exemplo da constante busca por inovação. Há mais de 50 anos no setor, a empresa investe pesado em pesquisas, capacitação de seus profissionais e novas tecnologias.