Os veículos autônomos são uma verdadeira promessa de liberdade para portadores de deficiência. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 6,2% da população brasileira possui algum tipo de deficiência, seja ela auditiva, visual, física ou intelectual.
O transporte representa um pilar fundamental para a independência de tais pessoas e uma conquista de oportunidades durante a vida. Além de ser um direito cívico básico de todo cidadão.
Quando uma deficiência limita a mobilidade de alguém, os impactos envolvem menos possibilidades econômicas, qualidade de vida, condições para tratamento e até mesmo isolamento social.
Já que dirigir não é uma opção para pessoas com deficiência visual ou cognitiva e que o próprio transporte público não favorece portadores de outras limitações, as esperanças se reúnem nas inovações tecnológicas: os veículos autônomos.
Os benefícios que veículos autônomos trazem
Além das vantagens gerais como redução do número de acidentes, trânsito mais organizado e seguro, os carros autônomos podem gerar mais empregos e economizar custos do governo com consultas e exames perdidos por falta de transporte. Abaixo, conheça todos os benefícios:
Mais empregos
De acordo com um estudo da Ruderman Foundation, instituição filantrópica para pessoas com deficiência nos Estados Unidos, a falta de acesso a transporte seguro é a razão pela qual um quarto dos deficientes entrevistados não trabalham atualmente.
Por esse motivo, deficientes também teriam mais oportunidades de emprego se o transporte fosse efetivo.
Mais saúde
Além da redução de custos por parte do governo com exames remarcados, os veículos autônomos também podem ser solução para tratamentos de saúde contínuos.
Isso porque não haverá pausa nas consultas ou exames por falta de acessibilidade. A mobilidade, então, tornará possível a locomoção dos pacientes até hospitais e centros de saúde.
Mais independência
Limitados pela circunstâncias físicas, os portadores de deficiência terão maior liberdade para ir e vir, já que não dependerão de outras pessoas ou do transporte público, sendo o último pouco acessível.
De acordo com o IBGE, 88% das cidades brasileiras que possuem transporte por ônibus descumprem as leis de acessibilidade, não disponibilizando opções como a cadeira, elevador e cintos especiais.
As possibilidades que o futuro traz
A Waymo, empresa de desenvolvimento de veículos autônomos que já foi uma divisão da Google, está incorporando elementos em seus modelos que podem auxiliar pessoas com deficiência e idosos.
Os carros devem ter sinal sonoro para facilitar a embarcação de pessoas cegas ou com a visão comprometida, botões de “iniciar” e “ajuda” em Braille e comandos de voz.
Além disso, há outras marcas que já estudam tornar o espaço do passageiro adaptável a cadeiras de rodas, por exemplo.
Mesmo ainda em desenvolvimento, tais veículos representam uma grande esperança, especialmente para essa parcela da população.
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A Metagal, líder no mercado de espelhos retrovisores e no desenvolvimento de câmeras para monitoramento veicular, é um exemplo da constante busca por inovação. Há mais de 50 anos no setor, a empresa investe pesado em pesquisas, capacitação de seus profissionais e novas tecnologias.